Estou mesmo decidida a perder peso.
Hoje ao almoço comi uma sopa seguida desta mísera salada: atum, um pouco de maionese, feijão e cenoura, alface, rúcula, agrião e tomate cherry.
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Mais uma história para partilhar convosco. Podem rir-se á vontade. Agora eu deixo.
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Quando falamos em sótão vem-nos logo à lembrança tempos de infância. Era lá que encontrávamos baús de recordações, trastes velhos, brinquedos de outras épocas, e tudo o mais que ninguém imagina.(E felizardos dos miúdos que tinham sótão para esgaravatar).
Mas naquele havia isso e muito mais: uma cama de ferro com um colchão tapado com uma manta de trapos (onde saltávamos) – uma mesa de cabeceira e, -como era na aldeia – havia ainda batatas e maçãs espalhadas em palha no chão.
Eu que vivia em Lisboa, apenas lá ia nas férias. Mas tinha lá 5 primos de idade aproximada.
Mal chegava a casa da avó e lá ia eu…parecia uma flecha, direitinha ao sótão.
Quem não gostava nada disso era a Lurditas – mais velha que eu 2 anos.
Junto à mesa de cabeceira abria a gaveta. Era lá que estava uma quantidade enorme de pratas (dos chocolates). Naquele tempo havia umas que tinham uns bonequitos estampados em cores, que me fascinavam. Ela não queria que eu lhes mexesse.
Abria então a porta de baixo e lá estava outra das minhas paixões: Uma enorme bola, feita das pratas dos chocolates. E como era de estanho puro, pesava imenso.
A Lurditas empurrava-me e dizia: É minha !! Tu não mexes!!
E eu, vai de pegar nas batatas e nas maçãs e corria-a “à pedrada”.
A avó, que ouvia a cena e a berraria, subia a escada e resolvia tudo. Ficávamos de castigo na cozinha, cada uma em sua ponta da mesa.
Certo dia…….aconteceu uma desgraça naquele sótão!
Mal subi a escada olhei para as traves de madeira que sustentavam as telhas do telhado. Havia, a uni-las, um cordel com umas coisitas vermelhas que me chamaram a atenção.
Eu: O que é aquilo??
Lurditas: São rebuçados !
Eu: Dá-me !
E ela não vai de modas…..puxa um banco e manda-me subir para os tirar.
Assim que apanhei aquelas coisas, vai de as meter logo à boca.
Deixei a casa toda em pé de guerra.
Saltei do banco. Atirei-me ao chão. Berrei, esperneei, chorei, eu sei lá que mais.
É QUE OS REBUÇADOS ERAM MALAGUETAS
Apareceram logo a avó, a criada , a minha mãe e uns tios.
A Lurditas, a um canto encolhida, os olhos esbugalhados, estarrecida de medo.
Eu só chorava.
Depois não sei se fiquei muito tempo a arder por todos os lados.
O que sei é que naquele dia, a minha avó acabou de vez com a “guerra da bola” e ela passou a ter nova dona: EU .
E a Lurditas foi contemplada com uma valente sova.
Pode parecer história mas isto é mesmo verdade. Ainda falamos nisto , a rir, quando nos encontramos.
Por aqui já podem ver: A mania das guloseimas já vem de longe.
Por aqui me vou.
Bom fim de semana
Turbolenta
7 comentários:
Ai minha querida, cada vez que abro o teu blog fico com água na boca.
Mas que salada deliciosa.. hmhm!
Adorei a história, já me ri imenso! LOL
Beijinhos
POIS ERAM BONS TEMPOS...
JOKAS FOFAS E UM BOM FDS
querida amiga, com aquela salada calórica não vais perder peso NUNCA!!
beijoca e parabéns pelo blog
Olá!
Vim finalmente agradecer-te o comentário no meu blog!
Um excelente ano para ti!
Fartei-me de rir com a história q contaste, tb tenho umas assim com alguns primos...
Beijokas
Bem, tou a ver que tu de gulosa na tens nada. Nem nunca tiveste.lol
Boa semana
Ando afincadamente a pensar perder peso...mas acho que vai ficar para 2008...ou 2009...2010.
Viva prima ;D
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