quarta-feira, novembro 24, 2010

SALADA MULTICOR

E enquanto muitos já só pensam nas ementas natalícias , eu estou farta de dar voltas à cabeça pois até 23 de Dezembro vou tentar que as comidas cá em casa sejam o mais saudáveis possível.
E se uns aprovam, outros há que refilam.
Para esses eu digo que tenho de iniciar um negócio por conta própria, de preferência no ramo das carnes(talho)...Por sistema não faço fritos. Por isso: dia em que haja batatas fritas é dia de festa para os meus filhos.
Mas ontem optei por uma salada de ingredientes bem variados e coloridos. E para o tal que devia ser filho de um talhante, acabei por recorrer a uma embalagem de crepes chineses de legumes, da Maggi.
Pela minha parte, optei só pela salada e sem maionese.
Cortei a beterraba em pedacinhos e cozi, assim como os bróculos, a couve flor, os palitos fininhos de batatas e o ovo .
Parti o tomate em cubos, excluindo as sementes.
Depois foi só juntar a cenoura ralada, os bagos de romã e os gomos da laranja sem a pele.
Envolver tudo com um pouco de maionese.

domingo, novembro 21, 2010

ESPARGUETE TRICOLOR COM SALSICHAS


SALSICHAS COM ESPARGUETE TRICOLOR

Enlatados cá em casa só mesmo para desenrascar. Mas há dias em que chegamos mesmo à hora do almoço e há que arranjar uma refeição rápida, embora em termos nutricionais ela não seja mesmo de repetir com frequência.

Ingredientes:

1 frasco de salsichas alemãs fumadas sem pele da marca Bockwurst

Massa esparguete gourmet Milaneza tricolor (q.b.)

1 ovo inteiro

1 gema de ovo

Courgetes (q.b.)

Cebola doce (1 grande fatiada fininha)

1 dente de alho (picado finamente)

1 folha de louro

4 fatias de queijo flamengo Terra Nostra

3 colheres de sopa de concentrado de tomate Compal.

1 tira pimento vermelho (cortada em pedacinhos)

Sal (q.b.)

Azeite (q.b.)

Especiarias para massas

Como fazer:

Picar a cebola, o alho, juntar 1 folha de louro, o sal, o pimento, o azeite e as especiarias e levar a lume brando para cozinhar um pouco.

Juntar então a água a ferver. Retirar o louro e acrescentar a massa.

Tapar e deixar cozinhar até meia cozedura.

Acrescentar a courgete fatiada em grossura média e deixar cozer cerca de 2 m.

Entretanto partir as salsichas em pedacinhos médios. Reservar.

Bater a gema + o ovo. Reservar.

Escorrer então a massa, tendo o cuidado de aproveitar a água da cozedura ( pois pode ser necessário acrescentar, no final para a massa não ficar excessivamente seca).

Colocar de novo a massa no tacho. Juntar um pouco de água da cozedura.

Acrescentar as salsichas cortadas e o concentrado de tomate. Ligar tudo muito bem.

Acrescentar os ovos batidos e mexer até estes estarem cozidos. (É nesta fase que poderá ou não acrescentar um pouco da água onde cozeu a massa. Tudo depende da preferência da pessoa: massa mais ou menos seca).

Por fim, juntar o queijo em pedacinhos, ligar bem e servir de imediato.

(Usei umas especiarias –super picantes- que compramos em Itália e que mais não são que uma mistura embalada de: alho-malagueta-salsa-cerefólio-louro e tomate. Mas pode usar outros condimentos a gosto)

sexta-feira, novembro 05, 2010

DO CAIS DO GINJAL AO MIRADOURO DE ALMADA

Aproveitem estes autênticos dias de Verão.
Passeando à beira mar (ou brincando com aeronaves telecomandadas)
Observando a natureza com toda a beleza das cores outonais.Se dispuser de dinheiro suficiente, pode sempre fazer um cruzeiro.
Senão... terá de ver as mesmas coisas de um ângulo diferente.Procurar novos locais, mesmo que sejam bem pertoParar um pouco... descansar... respirar ar puro...
Nem que seja ver sempre a mesma cidade ( e à distância até parece tão diferente!)Ponte 25 de Abril.
Quantas vezes já a atravessamos?
E quantas vezes a vimos de maneira diferente, passeando à beira rio , num longo passeio a pé?
Desde o cais do Ginjal.... até ao elevador de Almada... com a ponte ali tão perto...Numa soalheira tarde de Outono...em que apetece tudo menos ficar em casa.
Uma maneira diferente de ver Lisboa.
Um percurso bonito de se ver mas pavoroso de se fazer.
Confesso que não o fizemos descansadas . Um cenário arrepiante da margem esquerda do Tejo, com casas, barracões e tudo o que é construção completamente votado ao abandono e em ruínas. Ao andar, olhavamos para trás, sempre com receio, pois tem poucas pessoas a passear.Apenas alguns pescadores. O passeio é pedonal. Estreito .
Respira-se a maresia.
Pena que assim esteja uma zona que, devidamente reestruturada podia ser aproveitada para uma zona de bares, esplanadas, cafés, onde as pessoas pudessem passear e sentir-se em segurança.
Foi a primeira vez que ali passámos. Há muito que o queríamos fazer.
Na primeira parte do percurso o caminho é uma recta com visibilidade.
Ao fim de um certo tempo o caminho estreita, e faz-se um zigzague entre as casas em derrocada e o rio .
Ali , então, voltar para trás está fora de questão. Já vê, um pouco além, algum movimento de pessoas naquilo que parece ser uma esplanada. Logo a seguir o tão ansiado elevador para o miradouro.
Realmente há um restaurante com algumas pessoas na esplanada.
Sem falarmos, e por gesto instintivo aceleramos o passo.
Olhando para trás 2 pessoas em fato de treino , em passo de corrida.
Finalmente o elevador!
Porta fechada.
Ao lado um papel com o número do telemóvel para que o senhor descesse para vir buscar os incaustos passeantes.
Assim fizemos.
Chegadas lá acima.... Valeu mesmo a pena.
Uma linda vista sobre a cidade de Lisboa.
Mas lá por baixo....desde Cacilhas.... a penantes......
Não! nunca mais!
E é pena!
Uma zona tão mal aproveitada e com tantos recursos a explorar.
Se alguém da Câmara de Almada me ler, espero que pense no que escrevi e que faça esse percurso.
E se chegar ao fim sem sentir o medo e o desconforto que nós sentimos...
Pelo sim, pelo não, é melhor pôr mãos à obra e dar ali um arranjinho( ou um arranjão se faz favor)
É urgente!

quinta-feira, novembro 04, 2010

AÇORDA DE CAMARÃO á moda da casa


Não. Não estou de dieta.
E isto porque, como tenho cuidado diário com a alimentação ,consigo manter o peso há bastante tempo. (Mas depois do Natal falamos de novo, pois esta é uma altura muito má . É a única em que os excessos abundam e aos quais nem sempre consigo resistir do melhor modo).
Por isso, cá em casa come-se de tudo, ma não todos os dias.

Havia imenso pão e uns tomates coração de boi, muito madurinhos.
E entre o que se faz hoje para o jantar enquanto alguém já atirava : hoje não quero sopa! (devia estar a cheirar-lhe a carne naquele dia...), eis que surge a idéia de gastar o pão que , de véspera, permanecia na lata .
Não sei se lhe chame açorda.
Se açorda é uma refeição em cujos principais ingredientes são :pão , alho e coentros com azeite, então isto é uma açorda...
Mas se só leva estes ingredientes....então isto não é mesmo uma açorda.
E isto porque, cá em casa, a minha açorda é um prato que leva mais ingredientes.

A ver:

AÇORDA COM CAMARÃO À MODA DA CASA
Ingredientes:
2 bolas pequenas de mistura
azeite
sal
coentros
3 ovos
camarão selvagem
delícias do mar
2 tomates grandes muito maduros
3 dentes de alho
1 cebola grande
1 rodela grossa de pimento vermelho
l bolinha de piripiri
l folha de louro

Como fazer:
Tirar a pele ao tomate, mergulhando-o primeiro em água a ferver e de seguida passá-lo por água fria. Parti-lo em rodelas muito finas.
No copo do triturador colocar os tomates, a cebola partida finissima, os alhos e as rodelas do pimento vermelho e o piripiri .
Triturar tudo muito bem.
Colocar isto num tacho com o azeite, juntamente com a folha de louro e o sal.
Tapar e deixar cozinhar para apurar bem.
Entretanto: descongelar os camarões. Reservar
Retirar as delícias do mar do invólucro e partir em bocadinhos grossos. Reservar.
Cortar o pão em fatias finas para uma taça e juntar água quente até cobrir o pão. Apertar bem o pão e deixar ficar.
Quando o tomate estiver mais consistente, tirar o louro e juntar o pão com a água. Tapar e mexer algumas vezes.
Juntar então os camarões e deixar cozinhar,tendo o cuidado de ir mexendo para não pegar.
Quando os camarões estiverem em meia cozedura, juntar os ovos bem batidos e ligar bem com o pão.
Em os ovos estando cozidos juntar os coentros picados finos. Envolver bem.
Apagar o lume e colocar as delícias por cima do pão, tapando o tacho.
Passado 1 minuto deve servir-se.

Nota:
Pode acrescentar um pouco de água antes de juntar o ovo se achar que a massa está muito consistente. Ela deve estar a ferver.
Embora o mais usual seja que os ovos apenas se incorporem e não cozam, o certo é que eu, prefiro mesmo cozê-los.
Acho que os ovos são um alimento com o qual todo o cuidado é pouco,por isso, prefiro jogar pelo mais seguro.

Por isso eu digo que é açorda á casa.