terça-feira, dezembro 21, 2010

MENSAGEM DE NATAL

(foto tirada o ano passado ao presépio da igreja matriz de Figueiró dos Vinhos)

Digo-vos isto com tristeza.

Este ano não há presépios.

E sabem porquê?

A vaca da economia está louca e não se segura nas patas.


Os Reis Magos não podem vir porque os camelos estão no governo.


A Nossa Senhora e o São José foram meter os papéis para o rendimento mínimo.

A ASAE fechou o estábulo por falta de condições.

E....

Finalmente... o Tribunal de Menores ordenou a entrega do Menino ao pai biológico...


E antes que me tirem as mensagens à borla, aproveito para vos desejar um
Bom Natal e um Feliz Ano Novo.



segunda-feira, dezembro 13, 2010

ARROZ DOCE


Estas páginas têm andado quase ao abandono.
Tudo tem uma explicação. Mas não uma desculpa.
De qualquer modo, não tenho tido demasiado tempo para andar no p.c., dado que tenho mais um assíduo habitante desta casa.
Como o meu marido foi submetido a uma cirurgia no final do mês passado, tem estado em casa em recuperação e assim vai ficar mais algum tempo.
E já se sabe que o tempo acaba por ser mais reduzido, tanto para postar como para comentar.
Por outro lado: " o homem é um animal de hábitos".
Sendo assim, passam 2 ou 3 dias sem me sentar aqui a teclar e acabo por não ter ideias nem vontade de postar. Parece que as ideias se foram...
Mas numa das "viagens" ao Continente, a minha filha descobriu este pacotinho de arroz especial para arroz doce.
Como o meu marido o adora ( o arroz)... acabei por comprar e experimentar.
Fiquei fã.
Coze depressa, ensopa bem o leite e é mesmo o tipo de arroz para este doce.
Podem experimentar à confiança.
Mas notei que, por ensopar tão bem o leite, necessita de mais quantidade de líquido para ficar bem cremoso.
E não se esqueçam: arroz, um pouco de água, umas pedrinhas de sal, o leite e o açúcar devem ser colocados todos juntos até que o arroz esteja bem cozido.
Depois é só retirar do lume e juntar a casca do limão ( sem a parte branca para não dar acidez) e já com o lume apagado juntar as gemas de ovo bem batidas e em fio, mexendo depressa para ligar bem. Depois de colocar nas taças, deixar amornar antes de enfeitar com canela.

DESEJO BOM NATAL

domingo, dezembro 05, 2010

GREVE CONTROLADORES AÉREOS ESPANHÓIS.

Conforme noticiado no Jornal Público:



O Aeroporto de Barajas, em Madrid, ficou paralisado REUTERS/Juan Medina

Governo espanhol ganha batalha com controladores

Por Nuno Ribeiro, Madrid

Autoridades garantem tráfego normal para o Natal e Ano Novo, depois de uma greve sem aviso que afectou cerca de 600 mil passageiros

O Governo espanhol saiu vencedor de um conflito de um ano com os controladores de tráfego aéreo. As autoridades admitem que o regresso à normalidade nos aeroportos ainda demorará 48 horas, depois da greve sem aviso de sexta-feira ter afectado cerca de 600 mil passageiros.

"Admitimos que entre 24 e 48 horas é o tempo necessário para o regresso à normalidade", disse ao princípio da noite o vice-presidente do executivo, Alfredo Pérez Rubalcaba, corroborando os cálculos do ministro do Fomento. Rubalcaba assegurou que, como estipula a lei, a vigência do "estado de alarme" será de 15 dias. Mas não pôs de lado a hipótese da medida continuar ou de serem adoptadas outras excepcionais para garantir a normalidade do tráfego aéreo durante o Natal e o Ano Novo. Estes períodos festivos, de grande movimento, estavam na mira dos protestos dos controladores.

Até às 21h00 de ontem, uma vez aberto o espaço aéreo e seguindo os ditames do Eurocontrol, que determina que os voos só se podem efectuar se garantidas as condições de segurança, os aeroportos espanhóis já tinham operado 241 voos - uma ínfima parte dos programados. Aliás, só a partir desta madrugada algumas companhias espanholas, como a Ibéria - responsável pelo maior volume de tráfego - iniciaram a actividade normal, já que ontem não voram.

O Governo saiu vencedor de uma batalha de um ano com os controladores aéreos. A declaração de "estado de alarme" foi a potente arma que forçou o regresso ao trabalho, após uma greve sem aviso iniciada no primeiro dos cinco dias da "ponte" do feriado da Constituição, que isolou, ainda mais, os controladores da população.

Os controladores, que anunciavam problemas para o Natal e esta semana já tinham paralisado o tráfego aéreo na Galiza, alegam falta de condições de saúde e abandonaram o trabalho, sem pré-aviso e maciçamente, na tarde de sexta-feira. Em pouco mais de uma hora, o espaço aéreo espanhol fechou. Cerca de 600 mil passageiros que viajavam na ponte da Constituição, a mais extensa do calendário festivo espanhol, ficaram seus reféns.

Foi há pouco mais de um ano que Juan Ignácio Lema, presidente da AENA, a empresa que gere os aeroportos de Espanha, revelou que os salários dos controladores aéreos chegavam a 350 mil euros anuais - mais do dobro dos ordenados dos controladores da União Europeia, e com 150 dias de trabalho, face aos 220 dias habituais.

Na base desta excelente remuneração estava um acordo colectivo que permitia fazer até 600 horas extraordinárias por ano. Em 2009, nas contas então apresentadas por Lema, os controladores espanhóis tinham trabalhado 1750 horas de média, das quais 570 em pagamento extraordinário. Era esta, segundo a AENA, a razão do défice da empresa, e as dificuldades em tornar interessante a sua privatização, finalmente aprovada na passada sexta-feira pelo Conselho de Ministros. Em plena crise económica, foi fácil ao ministro do Fomento, José Blanco, pôr a opinião pública do seu lado.

Foi adoptado um novo regulamento, com o qual os controladores passam a trabalhar 1670 horas em 208 dias por ano, com um máximo de 80 horas extraordinárias. A nova lei, que entrou em vigor em Abril, permitiu à empresa pública de aeronavegação configurar os planos de trabalho, até então exclusivo dos controladores. Na sexta-feira, este aspecto foi esmiuçado num decreto-lei. No cômputo das 1670 horas não entram actividades laborais de carácter não aeronáutico, como as denominadas "imaginárias" - as horas em que têm de estar disponíveis, pois podem ser chamados em casos de emergência. Também não são considerados os períodos de formação, actividade sindical, licenças e baixas.

quarta-feira, novembro 24, 2010

SALADA MULTICOR

E enquanto muitos já só pensam nas ementas natalícias , eu estou farta de dar voltas à cabeça pois até 23 de Dezembro vou tentar que as comidas cá em casa sejam o mais saudáveis possível.
E se uns aprovam, outros há que refilam.
Para esses eu digo que tenho de iniciar um negócio por conta própria, de preferência no ramo das carnes(talho)...Por sistema não faço fritos. Por isso: dia em que haja batatas fritas é dia de festa para os meus filhos.
Mas ontem optei por uma salada de ingredientes bem variados e coloridos. E para o tal que devia ser filho de um talhante, acabei por recorrer a uma embalagem de crepes chineses de legumes, da Maggi.
Pela minha parte, optei só pela salada e sem maionese.
Cortei a beterraba em pedacinhos e cozi, assim como os bróculos, a couve flor, os palitos fininhos de batatas e o ovo .
Parti o tomate em cubos, excluindo as sementes.
Depois foi só juntar a cenoura ralada, os bagos de romã e os gomos da laranja sem a pele.
Envolver tudo com um pouco de maionese.

domingo, novembro 21, 2010

ESPARGUETE TRICOLOR COM SALSICHAS


SALSICHAS COM ESPARGUETE TRICOLOR

Enlatados cá em casa só mesmo para desenrascar. Mas há dias em que chegamos mesmo à hora do almoço e há que arranjar uma refeição rápida, embora em termos nutricionais ela não seja mesmo de repetir com frequência.

Ingredientes:

1 frasco de salsichas alemãs fumadas sem pele da marca Bockwurst

Massa esparguete gourmet Milaneza tricolor (q.b.)

1 ovo inteiro

1 gema de ovo

Courgetes (q.b.)

Cebola doce (1 grande fatiada fininha)

1 dente de alho (picado finamente)

1 folha de louro

4 fatias de queijo flamengo Terra Nostra

3 colheres de sopa de concentrado de tomate Compal.

1 tira pimento vermelho (cortada em pedacinhos)

Sal (q.b.)

Azeite (q.b.)

Especiarias para massas

Como fazer:

Picar a cebola, o alho, juntar 1 folha de louro, o sal, o pimento, o azeite e as especiarias e levar a lume brando para cozinhar um pouco.

Juntar então a água a ferver. Retirar o louro e acrescentar a massa.

Tapar e deixar cozinhar até meia cozedura.

Acrescentar a courgete fatiada em grossura média e deixar cozer cerca de 2 m.

Entretanto partir as salsichas em pedacinhos médios. Reservar.

Bater a gema + o ovo. Reservar.

Escorrer então a massa, tendo o cuidado de aproveitar a água da cozedura ( pois pode ser necessário acrescentar, no final para a massa não ficar excessivamente seca).

Colocar de novo a massa no tacho. Juntar um pouco de água da cozedura.

Acrescentar as salsichas cortadas e o concentrado de tomate. Ligar tudo muito bem.

Acrescentar os ovos batidos e mexer até estes estarem cozidos. (É nesta fase que poderá ou não acrescentar um pouco da água onde cozeu a massa. Tudo depende da preferência da pessoa: massa mais ou menos seca).

Por fim, juntar o queijo em pedacinhos, ligar bem e servir de imediato.

(Usei umas especiarias –super picantes- que compramos em Itália e que mais não são que uma mistura embalada de: alho-malagueta-salsa-cerefólio-louro e tomate. Mas pode usar outros condimentos a gosto)

sexta-feira, novembro 05, 2010

DO CAIS DO GINJAL AO MIRADOURO DE ALMADA

Aproveitem estes autênticos dias de Verão.
Passeando à beira mar (ou brincando com aeronaves telecomandadas)
Observando a natureza com toda a beleza das cores outonais.Se dispuser de dinheiro suficiente, pode sempre fazer um cruzeiro.
Senão... terá de ver as mesmas coisas de um ângulo diferente.Procurar novos locais, mesmo que sejam bem pertoParar um pouco... descansar... respirar ar puro...
Nem que seja ver sempre a mesma cidade ( e à distância até parece tão diferente!)Ponte 25 de Abril.
Quantas vezes já a atravessamos?
E quantas vezes a vimos de maneira diferente, passeando à beira rio , num longo passeio a pé?
Desde o cais do Ginjal.... até ao elevador de Almada... com a ponte ali tão perto...Numa soalheira tarde de Outono...em que apetece tudo menos ficar em casa.
Uma maneira diferente de ver Lisboa.
Um percurso bonito de se ver mas pavoroso de se fazer.
Confesso que não o fizemos descansadas . Um cenário arrepiante da margem esquerda do Tejo, com casas, barracões e tudo o que é construção completamente votado ao abandono e em ruínas. Ao andar, olhavamos para trás, sempre com receio, pois tem poucas pessoas a passear.Apenas alguns pescadores. O passeio é pedonal. Estreito .
Respira-se a maresia.
Pena que assim esteja uma zona que, devidamente reestruturada podia ser aproveitada para uma zona de bares, esplanadas, cafés, onde as pessoas pudessem passear e sentir-se em segurança.
Foi a primeira vez que ali passámos. Há muito que o queríamos fazer.
Na primeira parte do percurso o caminho é uma recta com visibilidade.
Ao fim de um certo tempo o caminho estreita, e faz-se um zigzague entre as casas em derrocada e o rio .
Ali , então, voltar para trás está fora de questão. Já vê, um pouco além, algum movimento de pessoas naquilo que parece ser uma esplanada. Logo a seguir o tão ansiado elevador para o miradouro.
Realmente há um restaurante com algumas pessoas na esplanada.
Sem falarmos, e por gesto instintivo aceleramos o passo.
Olhando para trás 2 pessoas em fato de treino , em passo de corrida.
Finalmente o elevador!
Porta fechada.
Ao lado um papel com o número do telemóvel para que o senhor descesse para vir buscar os incaustos passeantes.
Assim fizemos.
Chegadas lá acima.... Valeu mesmo a pena.
Uma linda vista sobre a cidade de Lisboa.
Mas lá por baixo....desde Cacilhas.... a penantes......
Não! nunca mais!
E é pena!
Uma zona tão mal aproveitada e com tantos recursos a explorar.
Se alguém da Câmara de Almada me ler, espero que pense no que escrevi e que faça esse percurso.
E se chegar ao fim sem sentir o medo e o desconforto que nós sentimos...
Pelo sim, pelo não, é melhor pôr mãos à obra e dar ali um arranjinho( ou um arranjão se faz favor)
É urgente!

quinta-feira, novembro 04, 2010

AÇORDA DE CAMARÃO á moda da casa


Não. Não estou de dieta.
E isto porque, como tenho cuidado diário com a alimentação ,consigo manter o peso há bastante tempo. (Mas depois do Natal falamos de novo, pois esta é uma altura muito má . É a única em que os excessos abundam e aos quais nem sempre consigo resistir do melhor modo).
Por isso, cá em casa come-se de tudo, ma não todos os dias.

Havia imenso pão e uns tomates coração de boi, muito madurinhos.
E entre o que se faz hoje para o jantar enquanto alguém já atirava : hoje não quero sopa! (devia estar a cheirar-lhe a carne naquele dia...), eis que surge a idéia de gastar o pão que , de véspera, permanecia na lata .
Não sei se lhe chame açorda.
Se açorda é uma refeição em cujos principais ingredientes são :pão , alho e coentros com azeite, então isto é uma açorda...
Mas se só leva estes ingredientes....então isto não é mesmo uma açorda.
E isto porque, cá em casa, a minha açorda é um prato que leva mais ingredientes.

A ver:

AÇORDA COM CAMARÃO À MODA DA CASA
Ingredientes:
2 bolas pequenas de mistura
azeite
sal
coentros
3 ovos
camarão selvagem
delícias do mar
2 tomates grandes muito maduros
3 dentes de alho
1 cebola grande
1 rodela grossa de pimento vermelho
l bolinha de piripiri
l folha de louro

Como fazer:
Tirar a pele ao tomate, mergulhando-o primeiro em água a ferver e de seguida passá-lo por água fria. Parti-lo em rodelas muito finas.
No copo do triturador colocar os tomates, a cebola partida finissima, os alhos e as rodelas do pimento vermelho e o piripiri .
Triturar tudo muito bem.
Colocar isto num tacho com o azeite, juntamente com a folha de louro e o sal.
Tapar e deixar cozinhar para apurar bem.
Entretanto: descongelar os camarões. Reservar
Retirar as delícias do mar do invólucro e partir em bocadinhos grossos. Reservar.
Cortar o pão em fatias finas para uma taça e juntar água quente até cobrir o pão. Apertar bem o pão e deixar ficar.
Quando o tomate estiver mais consistente, tirar o louro e juntar o pão com a água. Tapar e mexer algumas vezes.
Juntar então os camarões e deixar cozinhar,tendo o cuidado de ir mexendo para não pegar.
Quando os camarões estiverem em meia cozedura, juntar os ovos bem batidos e ligar bem com o pão.
Em os ovos estando cozidos juntar os coentros picados finos. Envolver bem.
Apagar o lume e colocar as delícias por cima do pão, tapando o tacho.
Passado 1 minuto deve servir-se.

Nota:
Pode acrescentar um pouco de água antes de juntar o ovo se achar que a massa está muito consistente. Ela deve estar a ferver.
Embora o mais usual seja que os ovos apenas se incorporem e não cozam, o certo é que eu, prefiro mesmo cozê-los.
Acho que os ovos são um alimento com o qual todo o cuidado é pouco,por isso, prefiro jogar pelo mais seguro.

Por isso eu digo que é açorda á casa.

sexta-feira, outubro 29, 2010

COMEÇOU A DIETA


E depois de uma manhã passada no consultório médico (depois de quase 1 mês à espera da mesma), eis que tenho uma listagem, enorme, de géneros alimentícios divididos em 3 grupos: alimentos permitidos, alimentos a evitar, alimentos proibidos.
Mas a teoria já eu sabia quase toda.
A única coisa que se alterou, a partir de hoje nesta casa, foi o consumo de leite fresco da Vigor que foi substituído por Leite Mimosa 0% sem lactose ou leite de soja.
Não por necessidade de emagrecimento ,mas porque outro problema que se vinha acentuando obrigou uma consulta ao dietista.
E cá em casa é assim: ou todos ou nenhum!
Não me quero tornar em cozinheira de hotel, em que cada um escolhe a sua ementa (a menos que cada um tome a iniciativa e resolva cozinhar para si, conforme as suas necessidades e gostos).
Por isso há que ajustar a alimentação indicada para uma pessoa a todos os outros comensais do "hotel kasa"
No fundo não é nada difícil, pois não há alimentos 100% proibidos .Basta reduzi-los a muito poucas vezes e quantidades.
Certo que na minha cozinha quase não há alimentos fritos, nada de produtos pré cozinhados e enlatados quase não existem (excepção feita a uma ou outra lata de atum ou salsichas fumadas alemãs).
Então, surgiu o primeiro almoço segundo a listagem de peixes: e havia uns centros de pescada que precisavam de ser consumidos.
Então... pescada cozida...assim, simples é comida de gente acamada. Peixe sem gosto, seco e pouco calórico.
Resolvi estufar "o bicho". E como não sou de utilizar muito sal, havia que utilizar vários temperos para lhe dar mais gosto.
Saiu assim:
PESCADA ESTUFADA EM CAMA DE CEBOLA E FUNCHO
Ingredientes:

Centros de pescada Pescanova
Cebolas (2) partidas às rodelas
3 dentes de alho
3 pés de funcho
1 folha de louro
Oregãos
1 cálice de vinho branco seco
1/2 cálice de Vinho do Porto
Azeite
sal
Batatas pequenas partidas às rodelas

Acompanhamento:
Bróculos
Feijão verde
folhas de couve coração de boi.
Como fazer:
Descongelar com antecedência a pescada. Temperá-la com sal.
No fundo do tacho colocar as rodelas da cebola, alho partido, funcho, folha do louro, azeite,vinho branco e vinho do Porto,orégãos e sal a gosto.
Juntar as rodelas da batata.
Não juntar água.
Deixar cozinhar em lume brando. A meio da cozedura, virar o peixe para tomar melhor o sabor do molho.
Á parte cozinhar o feijão verde, com as folhas de couve e os bróculos (faça uns cortes no talo e deixe -o mergulhado na água, enquanto que as flores dos bróculos devem permanecer fora da água da cozedura, cozinhando , assim, no vapor)
Tapar o recipiente da cozedura. Depois de os bróculos começarem a ferver, pode retirá-los passados 3 minutos, pois não devem ficar nem todos mergulhados em água nem demasiado cozidos para não ficarem desfeitos e amarelados.
Já no prato pode pôr sobre os legumes: azeite ou um pouco de molho do peixe.
Mas a minha doente como não gosta de molhos, resolveu que nem azeite lhe deitaria.


quinta-feira, outubro 28, 2010

terça-feira, outubro 26, 2010

MOUSSE DE FILIPINOS COM LEITE CONDENSADO.



Hoje não vos vou "dar música".
Mas adoçar-vos a boca.
E logo com uma sobremesa que não está mesmo nada de acordo com o nome deste blog: Dietas e Companhia.
Ainda andava a fazer fisioterapia e entre tratamentos e massagens surgiam umas conversas que fluíam entre a ajuda dos homens em casa, moda ou receitas.
E então ela disse-me que ia fazer um jantar naquele fim de semana e que queria uma sobremesa diferente. Se eu sabia de cor algo que lhe pudesse dar e que ficasse com resultado garantido e sem dar muito trabalho mas que levasse ananás.
Entretanto eu disse que o fim de semana era sempre uma boa altura para experimentar algo novo.
Perguntou-me se eu sabia aquela mousse com Filipinos.
Filipinos? Eu já vi isso em qualquer lado mas não sei o que são. Ela lá me esclareceu e deu-me a receita dizendo: fácil e bom.
De seguida eu dei-lhe a minha receita.
Pois no Domingo à noite eu tinha um mail no qual ela me dizia que o doce tinha sido um sucesso, que todos tinham gostado e muitos queriam a receita.
..................
Mas a mousse dos Filipinos só a semana passada se fez cá em casa ( e isto depois de uma primeira tentativa, em que comprei os ditos Filipinos , os deixei na despensa e o meu filho , ao dar com o pacote.... zás... comeu-os todos!)
...................
Se me perguntarem a minha opinião eu direi: se é muito guloso, se gosta de algo um bocado enjoativo , então vai gostar de certeza.
Confesso que sou um bocado gulosa mas este doce é demais!
Não ficamos fãs.
Mas talvez reduzindo a quantidade das bolachas para metade fique melhor. Um pacote é demais!
Mas aqui vai:

Ingredientes:

Como fazer:
Levei os Filipinos a picar na 1.2.3. Deixei-os sem reduzir a pó.
Bati o leite condensado.
Juntei as natas e bati bem.

Nas taças meti uma camada de Filipinos alternada com o creme , sendo a última camada de bolachas.
Foi ao frigorífico até servir.

E já que falei em leite condensado:

Mais uma pequena história da minha infância: Mais uma a juntar a tantas outras já anteriormente contadas.

O leite condensado faz-me lembrar os meus tempos de criança.
Numa época em que a electricidade ainda não tinha chegado a muitas aldeias do interior do país e como não havia frigoríficos, a comida tinha de ser conservada de maneira diferente.
Quando ía para a aldeia, principalmente nas férias, a minha avó gostava de comprar "miminhos" para a menina. E havia sempre uma lata de leite condensado à minha espera.
Lembro-me que não tinham abertura fácil como as de hoje. Por isso, a abertura era feita na tampa, com 2 furinhos, diametralmente opostos na parte de cima.
Um era para sair o leite. O outro para o ar entrar e assim o leite sair mais depressa.
Depois de aberta, a lata era colocada naquilo a que chamavamos um mosqueteiro e que era um armário de madeira com uma porta em rede. Assim, as coisas ficavam livres dos gatos.
Sei que aquele maravilhoso líquido grosso e adocicado era misturado num grande copo de leite quente. E a lata guardada no armário de rede.
Mas a minha avó dizia a sorrir, que aquela lata tinha pouco leite... que acabava num instante...
Ah... pois acabava...
Eu bebia o leitinho e quando a avó se afastava, puxava um banco e o líquido da latinha ia directamente para a minha boca. Buraco limpo com o dedo para retirar os restos do leite condensado , lata arrumada, banco no sítio... até ao próximo lanche. Então, a cena repetia-se.
Realmente era um grande mistério a lata durar pouco...
E o olhar maroto da avó, ao dizer aquilo, denunciava bem que, de esperta, eu não tinha nada. É que , à volta do buraco ficavam sempre restos de leite.
Mas nunca me ralhou, me bateu ou se queixou das minhas marotices.
Tenho tantas saudades , ainda, da minha querida avó.
E quando abro uma lata deste leite, lembro-me quase sempre disto.

sábado, outubro 16, 2010

CANTIGA DO DIA- RUI VELOSO (O PROMETIDO É DEVIDO SR.ENGENHEIRO)

Esta cantiga já tem bastante tempo.
Contudo, está cada vez mais actual.
Ó Rui....
Emenda lá isto!
Olha que há actualizações de valores a fazer.

Bem....pensando melhor, se calhar mais vale esperar mais uns tempinhos, talvez venham por aí novas alterações (para mais claro!) .


quinta-feira, outubro 14, 2010

CHÁ FLOR DE AMARANTO E BISCOITOS AÇOREANOS

Ao chegar ontem a casa fiquei surpreendida.
Quando me deram um pézinho, disseram-me que dava uma flor muito bonita e pouco vulgar.
Esperei quase 1 ano até que o meu cacto resolveu dar um ar da sua graça.
E muitas mais teimam em desabrochar...
E enquanto não chega a hora do jantar resolvi -me por uma chávena de chá de flor de amaranto
Um chá diferente, de gosto suave mas agradável.
Basta que se coloque na chávena uma bolinha como esta e sobre ela água a ferver.
Depois é só esperar que a florinha abra .(na foto: bolinhos de chocolate e 1 carrilho (Este é um biscoito feito com farinha de milho)

e...então eu ía lá beber o chá sózinho.
Claro que o acompanhei com uns biscoitos e bolinhos secos, produzidos nos Açores.
Há-os de várias qualidades: de baunilha, coco, mel, azeite , carrilhos e de chocolate.
Pessoalmente gosto muito dos de mel e de chocolate.
São produzidos pela GarçaTaínha -uma associação que foi criada num projecto de luta contra a pobreza e que abrange as pessoas de Ponta Garça e Ribeira das Taínhas, junto a Vila Franca do Campo na Ilha de São Miguel.
Há à venda só nos supermercados Pingo Doce e na loja dos Açores na Rua S. Julião ou na Avª Elias Garcia em Lisboa.
Bem... eu não devia mesmo saber destas coisas... era sinal que as não conhecia e , como tal, não as comia.
Assim... não resisto!
lol lol
Nota de Fevereiro 2012:
Tanto quanto me foi informado já não há à venda em POrtugal Continental destes biscoitos açoreanos.
Pena a minha!



domingo, outubro 10, 2010

PENSAMENTO DO DIA

Pensamento do dia:

"Mais vale tropeçar a correr do que caminhar sem destino."



Pensamento para a semana:

Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para a recuperar. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro.
Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido…
(Confúcio)

segunda-feira, outubro 04, 2010

GRANDES OBRAS-GRANDES PROJECTOS

(Estas fotos foram tiradas da net)

Engenheiros civis há muitos seu palerma!
E alguns são de alto gabarito.
Nem todos tiveram inteligência para se formarem no Instituto Superior Técnico ou Isel.
Por isso recorreram à Independente e acabaram por " tirar o canudo " ao fim de semana.
Outros, nem sei bem onde estudaram.
Mas que fazem verdadeiras obras de arte, isso ninguém duvida.
Senão vejamos alguns exemplos:

Para este não há o perigo de deslizamento de terras.
Construção realmente segura.
Perfeito!Um exemplo de "tambolândia".
Melhor que isto só mesmo a Notre Dame de Paris.Ora aqui está uma entrada para gente alta e muito elegante e que tenha praticado "salto em altura"
Outro modelo de uma bela entrada.
Apropriada para a 3ª idade
E que dizer disto?
Cuidado! não caiam!
Vende-se apartamento com garagem ....para motociclos.Este construiu o último andar para a sogra habitar!
Mas a escada interior não estava melhor!
Como bem entendida na matéria, tenho sérias dúvidas em perceber o que está melhor: se o assentamento dos tijolos ou o alinhamento da viga.
Mas que está bem... ai isso está!Bom projecto para a melhor escada rolante do mundo no melhor centro comercial de Portugal.
Quando houver uma rotura sabe-se logo onde é.
Esgoto ultra modernoTubo sextavado grades e portas.
(Óscar Niemeyer morria de inveja )
Eis-nos chegados ao interior de algumas fabulosas e ultra modernas habitações.
WC com sanita modelo "trono" que é como quem diz: Evacuando nas alturas!
Nesta WC o melhor mesmo é o sabonete.
Assim a porta abre mais.Gostei desta.
"cagatório" colectivo.
Escolha a sanita que mais gostar.


Estas "pérolas" são algumas das das grandes obras que se fazem cá no burgo.
Tiraram o modelo?

domingo, outubro 03, 2010

PREVENÇÃO RODOVIÁRIA NOS AÇORES



Depois de um dia tão chuvoso como o de hoje e porque o boletim meteorológico anuncia mais alguns como o de hoje, custa-me aceitar que , imagens como esta, possam estar bem longe dos meus olhos nos próximos tempos.
E porque hoje os acidentes na estrada foram mais que muitos e porque uma rotunda aqui ao pé está em obras, vieram-me à ideia uns cartazes que vi nos Açores.

Mas, cartazes como estes deveriam estar também espalhados um pouco por todo este nosso Portugal- um belo jardim à beira mar plantado.




Que acham ?