Hoje não vos vou "dar música".
Mas adoçar-vos a boca.
E logo com uma sobremesa que não está mesmo nada de acordo com o nome deste blog: Dietas e Companhia.
Ainda andava a fazer fisioterapia e entre tratamentos e massagens surgiam umas conversas que fluíam entre a ajuda dos homens em casa, moda ou receitas.
E então ela disse-me que ia fazer um jantar naquele fim de semana e que queria uma sobremesa diferente. Se eu sabia de cor algo que lhe pudesse dar e que ficasse com resultado garantido e sem dar muito trabalho mas que levasse ananás.
Entretanto eu disse que o fim de semana era sempre uma boa altura para experimentar algo novo.
Perguntou-me se eu sabia aquela mousse com Filipinos.
Filipinos? Eu já vi isso em qualquer lado mas não sei o que são. Ela lá me esclareceu e deu-me a receita dizendo: fácil e bom.
De seguida eu dei-lhe a minha receita.
Pois no Domingo à noite eu tinha um mail no qual ela me dizia que o doce tinha sido um sucesso, que todos tinham gostado e muitos queriam a receita.
..................
Mas a mousse dos Filipinos só a semana passada se fez cá em casa ( e isto depois de uma primeira tentativa, em que comprei os ditos Filipinos , os deixei na despensa e o meu filho , ao dar com o pacote.... zás... comeu-os todos!)
...................
Se me perguntarem a minha opinião eu direi: se é muito guloso, se gosta de algo um bocado enjoativo , então vai gostar de certeza.
Confesso que sou um bocado gulosa mas este doce é demais!
Não ficamos fãs.
Mas talvez reduzindo a quantidade das bolachas para metade fique melhor. Um pacote é demais!
Mas aqui vai:
Ingredientes:
Como fazer:
Levei os Filipinos a picar na 1.2.3. Deixei-os sem reduzir a pó.
Bati o leite condensado.
Juntei as natas e bati bem.
Nas taças meti uma camada de Filipinos alternada com o creme , sendo a última camada de bolachas.
Foi ao frigorífico até servir.
E já que falei em leite condensado:
Mais uma pequena história da minha infância: Mais uma a juntar a tantas outras já anteriormente contadas.
O leite condensado faz-me lembrar os meus tempos de criança.
Numa época em que a electricidade ainda não tinha chegado a muitas aldeias do interior do país e como não havia frigoríficos, a comida tinha de ser conservada de maneira diferente.
Quando ía para a aldeia, principalmente nas férias, a minha avó gostava de comprar "miminhos" para a menina. E havia sempre uma lata de leite condensado à minha espera.
Lembro-me que não tinham abertura fácil como as de hoje. Por isso, a abertura era feita na tampa, com 2 furinhos, diametralmente opostos na parte de cima.
Um era para sair o leite. O outro para o ar entrar e assim o leite sair mais depressa.
Depois de aberta, a lata era colocada naquilo a que chamavamos um mosqueteiro e que era um armário de madeira com uma porta em rede. Assim, as coisas ficavam livres dos gatos.
Sei que aquele maravilhoso líquido grosso e adocicado era misturado num grande copo de leite quente. E a lata guardada no armário de rede.
Mas a minha avó dizia a sorrir, que aquela lata tinha pouco leite... que acabava num instante...
Ah... pois acabava...
Eu bebia o leitinho e quando a avó se afastava, puxava um banco e o líquido da latinha ia directamente para a minha boca. Buraco limpo com o dedo para retirar os restos do leite condensado , lata arrumada, banco no sítio... até ao próximo lanche. Então, a cena repetia-se.
Realmente era um grande mistério a lata durar pouco...
E o olhar maroto da avó, ao dizer aquilo, denunciava bem que, de esperta, eu não tinha nada. É que , à volta do buraco ficavam sempre restos de leite.
Mas nunca me ralhou, me bateu ou se queixou das minhas marotices.
Tenho tantas saudades , ainda, da minha querida avó.
E quando abro uma lata deste leite, lembro-me quase sempre disto.
E logo com uma sobremesa que não está mesmo nada de acordo com o nome deste blog: Dietas e Companhia.
Ainda andava a fazer fisioterapia e entre tratamentos e massagens surgiam umas conversas que fluíam entre a ajuda dos homens em casa, moda ou receitas.
E então ela disse-me que ia fazer um jantar naquele fim de semana e que queria uma sobremesa diferente. Se eu sabia de cor algo que lhe pudesse dar e que ficasse com resultado garantido e sem dar muito trabalho mas que levasse ananás.
Entretanto eu disse que o fim de semana era sempre uma boa altura para experimentar algo novo.
Perguntou-me se eu sabia aquela mousse com Filipinos.
Filipinos? Eu já vi isso em qualquer lado mas não sei o que são. Ela lá me esclareceu e deu-me a receita dizendo: fácil e bom.
De seguida eu dei-lhe a minha receita.
Pois no Domingo à noite eu tinha um mail no qual ela me dizia que o doce tinha sido um sucesso, que todos tinham gostado e muitos queriam a receita.
..................
Mas a mousse dos Filipinos só a semana passada se fez cá em casa ( e isto depois de uma primeira tentativa, em que comprei os ditos Filipinos , os deixei na despensa e o meu filho , ao dar com o pacote.... zás... comeu-os todos!)
...................
Se me perguntarem a minha opinião eu direi: se é muito guloso, se gosta de algo um bocado enjoativo , então vai gostar de certeza.
Confesso que sou um bocado gulosa mas este doce é demais!
Não ficamos fãs.
Mas talvez reduzindo a quantidade das bolachas para metade fique melhor. Um pacote é demais!
Mas aqui vai:
Ingredientes:
Como fazer:
Levei os Filipinos a picar na 1.2.3. Deixei-os sem reduzir a pó.
Bati o leite condensado.
Juntei as natas e bati bem.
Nas taças meti uma camada de Filipinos alternada com o creme , sendo a última camada de bolachas.
Foi ao frigorífico até servir.
E já que falei em leite condensado:
Mais uma pequena história da minha infância: Mais uma a juntar a tantas outras já anteriormente contadas.
O leite condensado faz-me lembrar os meus tempos de criança.
Numa época em que a electricidade ainda não tinha chegado a muitas aldeias do interior do país e como não havia frigoríficos, a comida tinha de ser conservada de maneira diferente.
Quando ía para a aldeia, principalmente nas férias, a minha avó gostava de comprar "miminhos" para a menina. E havia sempre uma lata de leite condensado à minha espera.
Lembro-me que não tinham abertura fácil como as de hoje. Por isso, a abertura era feita na tampa, com 2 furinhos, diametralmente opostos na parte de cima.
Um era para sair o leite. O outro para o ar entrar e assim o leite sair mais depressa.
Depois de aberta, a lata era colocada naquilo a que chamavamos um mosqueteiro e que era um armário de madeira com uma porta em rede. Assim, as coisas ficavam livres dos gatos.
Sei que aquele maravilhoso líquido grosso e adocicado era misturado num grande copo de leite quente. E a lata guardada no armário de rede.
Mas a minha avó dizia a sorrir, que aquela lata tinha pouco leite... que acabava num instante...
Ah... pois acabava...
Eu bebia o leitinho e quando a avó se afastava, puxava um banco e o líquido da latinha ia directamente para a minha boca. Buraco limpo com o dedo para retirar os restos do leite condensado , lata arrumada, banco no sítio... até ao próximo lanche. Então, a cena repetia-se.
Realmente era um grande mistério a lata durar pouco...
E o olhar maroto da avó, ao dizer aquilo, denunciava bem que, de esperta, eu não tinha nada. É que , à volta do buraco ficavam sempre restos de leite.
Mas nunca me ralhou, me bateu ou se queixou das minhas marotices.
Tenho tantas saudades , ainda, da minha querida avó.
E quando abro uma lata deste leite, lembro-me quase sempre disto.
5 comentários:
Bem, quanto à receita da musse, nem vou tentar! Lá vinham as calorias todas.
A história da avó é outra coisa. É bom quando temos essas recordações deles!
Bjs
Mónica
Estou fazendo regime, mas quando li sua receita quase quebro meu dito cujo fecha a boca. Gostei e um dia quem sabe posso fazer essa guloseima e devorá-la. Forte abraço.
Dietas para perder barriga
Olá minha amiga!
Bem eu já estou menos gulosa e se tem assim tanto doce já não quero nem um pouquinho e certamente o filho já comeu tudo...um beijinho.
Como está MÃE??
Olá,
Pois esse doce é parecido aquele que se faz com bolacha Maria, que já fica bem doce, imagino que com filipino fique bem pior.
E a receita do doce de ananás? Esta no petiskaki? essa deve ser boa, tudo o que leva fruta e muito bom.
Adorei a história é tão bom nos lembrarmos deles, eu também me lembro muito, com saudades, dos meus.
Beijinhos
Alda
Bom dia...
Normalmente esta receita resulta bem, mas duplicando a quantidade das natas, quanto mais natas menos doce. É como a mousse de oreo, chego a colocar 3 pacotes, até 4 para reduzir o doce e aumentar até a dose se necessario. Mas este doce tem que ser feito com o minimo de dois pacotes de natas.
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