sexta-feira, julho 31, 2009
terça-feira, julho 28, 2009
NAXOS
Mas, uma coisa não pode faltar: os santinhos da sua crença.
E na praia, ninguém deixa de se divertir à grande.
Mas, sem dúvida que uma das melhores (senão mesmo a melhor opção ) é o restaurante: LUCULLUS.
Foram 3 dias a descobrir mais alguns pontos de interesse naquela cidade e em Atenas.
Mas de Atenas nada escreverei. Não publicarei fotos.
Como quase ninguém comenta, parto do princípio que este é um assunto sem interesse para quem ainda por aqui passa.
Até Já!
quinta-feira, julho 23, 2009
AMORGOS
Mas viagem sem peripécias não é viagem.
Outras aconteceram, também dignas de registo, mas não vos quero incomodar com elas.
Fazem parte da nossa vivência.São coisas nossas. Se contarmos tudo, se mostrarmos as melhores fotos, nada de mais íntimo ficou para nós.
E esta viagem teve mesmo momentos muito nossos, que nos marcaram.
São coisas que nunca esqueceremos.
Foi a primeira viagem de 15 dias que fiz só com a minha filha.
Ela tem pavor a Agências de viagens, a excursões estilo "carreiro de formigas",em que todos vão para o mesmo sítio.
Ao sair de Portugal poucas certezas havia. Apenas os bilhetes de ida e volta de avião , a marcação da estadia para a primeira noite em Piraeus e a vontade de partir para uma ilha, bem cedo, na manhã seguinte.O bilhete seria comprado lá e para onde houvesse lugar.
Como a malinha andou perdida um dia, os planos foram alterados.
Tudo surgiu por acaso.
E o acaso foi bem bom!
Talvez uma experiência a repetir.
Um desejo que não encontra apoio no meu marido.
Por isso...talvez haja outra assim, comigo e com ela.
AMORGOS
Foi a 2ª ilha onde fomos. Uma pequena ilha das Cyclades e a mais ocidental delas todas.
Foi escolha da minha filha pois tinha uma grande vontade de visitar um mosteiro e o de Khozoviotissa parecia o ideal.
Por outro lado queríamos uma ilha sossegada pois as preocupações e o stress , tinham ficado em Lisboa.
Este mosteiro foi fundado no século XI . Fica na costa Este, relativamente perto da capital Khora e está cravado numa encosta rochosa de penhascos com cerca de 350 m de altura.
Como nos tinham dito que a melhor hora era à tardinha e que a subida custava... mas., nada melhor que estudar o mapa. Como ficava do outro lado do monte, se calhar da parte da tarde o sol não batia lá tanto. Realmente a subida era mais fácil, mas as fotos eram piores.
Era suposto abrir às 8 da manhã.
Então, estas cabecinhas pensadoiras, entenderam por bem munirem-se de um avantajado pequeno almoço que tomariam antes da abertura do mesmo e já à sua porta.
Na véspera , à noitinha, já tínhamos falado com o taxista lá da zona e pedido que nos fosse buscar às 7.30 H.
Ele quis confirmar a hora. Disse que estava bem!
(No outro dia percebemos porquê)
E no dia seguinte, ao chegarmos ao largo principal, lá estava ele a sair do café, com um riso de orelha a orelha.
Por entre uma estrada estreita e sinuosa, de curvas e contracurvas, sempre a descer, eis-nos chegadas à base do penhasco. Custo: 5 €.
Havia lá 4 carros. Pensámos: não fomos as primeiras!
Realmente já lá havia 2 miúdos sentados num banco junto ao portão de ferro que se encontrava fechado. Os carros deviam ser dos padres que estão no convento. (3 padres que podem sair e um monge em reclusão), pois visitantes eramos só nós.
Ora bolas! O melhor mesmo é tomarmos já o pequeno almoço .
É que afinal o mosteiro só abria às 9 e o malandro do motorista bem nos podia ter avisado de véspera.
Havia lá um banco corrido e toca a sentar e comer.
Bem precisávamos.... e de que maneira....
Um pouco depois das 8 lá veio um jovem mais velho que os outros. Abriu a porta. Começamos a subir.
Mas o pior é que o caminho é em degraus(embora pouco acentuados) e estilo serpentina. Tanto sobe como vira para o lado, ficando ao mesmo nível do socalco anterior e...na volta seguinte acontece o mesmo. Resumindo: sobe, sobe e quase não passa do mesmo sítio.
Isto, aliado a uma forte ventania que soprava em sentido contrário à nossa subida, ainda nos dificultava mais o percurso.
Finalmente lá chegámos.
Olhando para baixo, o caminho era curto. Junto à falésia a água azul turquesa, calma, brilhante e transparente, com uma ilhota ali bem perto, convidava-nos a um mergulho.
O Mosteiro visto assim de baixo é grandioso. Uma mancha branca, grande, imponente a destoar da rocha castanha onde estava incrustrado.
Ao vermos tantas janelas ainda julgámos que a visita seria demorada e que o nosso cansaço seria bem recompensado.
Uma entrada íngreme, numa escadaria cravada entre 2 rochas que dava acesso ao interior do mesmo.
E se na anterior, e porque não havia ninguém por perto, ainda tirei umas fotos à minha filha, nesta última nem pensar, pois havia um padre sentado num sítio estratégico a controlar o visitante.
A eles era servido: um copinho de uma bebida chamada Raki e uns doces Loukoumi.
Aí e olhando para a inclinada estrada só havia uma solução: subir a penantes. Carros nem vê-los e táxis ainda menos.
E a praia lá em baixo. ..E os planos para nos refrescarmos....Tão perto mas tão longe!
Vinha um carro a descer a serra.
Um gesto rápido da mão da minha filha e a boleia surgiu.
Uma Grega, descendente de Italianos, com uma criança pequena, num carro alugado.
Vai de ajudar a senhora na descida para a praia . A nosso cargo ficaram os sacos do l
anche e a tralha da criança: barco, pá, balde, etc...etc...
Á medida que a grande escadaria ia chegando ao fim éramos agradavelmente surpreendidas.
Primeiro uma igrejinha branquinha
Nadando um bocado, tínhamos uma visão mais ampla do mosteiro que havíamos visitado. E que vista! soberba!
Era Ágia Anna
O calor apertava!
O banho já cá cantava e havia que regressar à cidade.
Horário da camioneta: dali a meia hora.
Abancamos numa pequenita esplanada a beber uma água fresquinha enquanto saboreavamos uns gelados.
........e pensavamos, encaloradas:
"Se apanhassemos boleia para cima..."
" Bem, bem....isso era sorte a mais"...
"Olha ali uma senhora sózinha...."
E assim apanhamos a 2ª boleia do dia.
Depois, tivemos a certeza que é muito fácil apanhar boleia nas Ilhas.
Porque: não só ali mas...
E, contra tudo o que nunca pensamos fazer, nessa mesma tarde um casal de Franceses tornou-se nosso motorista, num outro ponto da ilha, num percurso descendente de cerca de 1.5 km.
No centro de Khora apanhamos a camioneta para Egiáli.
(Esta está considerada como a melhor praia da ilha).
Enquanto conduzia, ou comia gelado, ou atendia o telemóvel, ou...cantava ao som da música .
( A simpática figura do motorista e os ornamentos da sua camioneta:artigos religiosos, bonequitos e nem sei mais o quê).
Só posso dizer que Amorgos é uma ilha tremendamente repousante.
As praias são boas. As pessoas muito simpáticas.
Ao fim de 2 dias naquela zona, os residentes já nos conheciam, já nos falavam e já nos convidavam a uns momentos de descanso junto a eles.
Durante o Inverno esta ilha tem poucos habitantes. Todos se conhecem. É como se fossem uma grande família. Talvez como nas zonas do interior do nosso país em que todos são primos e primas.
E, para finalizar esta longa "escrita" e para atestar o que referi, aqui vai um epílogo feliz.:
A nossa saída, EM GRANDE de Amorgos:
O ferry para Naxos saía às 7 horas de Katapola.
De Khora até ao porto são uns 5 Km.
A dona da residencial prontificou-se a levar-nos lá.
Ás 6.15h ía-nos buscar o irmão dela.
Tudo correu bem até ao momento em que, chegadas a Katapola, a minha filha (já depois do senhor ter arrancado com o carro encosta acima) se lembrou que tinha deixado a mala com a documentação , a máquina fotográfica, etc....em cima da cama.
Pânico!
A correr que nem uma doida, procurava um taxi. Não havia nenhum aquela hora.
Um senhor que havia saído de um carro, acompanhou-a ao café para telefonar para a residencial.
O dono do café fez a chamada e não cobrou dinheiro.
Disse que esperassemos que o sr...não sei quantos já nos trazia a mala da minha filha.
Estava na hora do barco partir e nem mala nem o senhor apareciam...
Passaram 5...7 minutos e lá vem o carro a uma velocidade louca.
O homem vinha ofegante!
Entrega feita e corremos para o barco. Entrámos.
Arrancou !
Tinha esperado por nós!
É que, o tal senhor a quem a minha filha havia primeiro inquirido, era tripulante do barco.Conhecia os donos da residencial e tinha a certeza que, mais minuto menos minuto, a carteira nos seria entregue.
Por isso não arrancou sem nós, mesmo tendo um atraso de quase 10m.
Vantagem de todos se conhecerem, todos se estimarem.
Havia de ser em Santorini, por exemplo....
Compravamos outro bilhete e era se queríamos ir,.... no dia seguinte, pois então!
terça-feira, julho 21, 2009
MILOS
O difícil mesmo era escolher, pois elas são absolutamente diferentes umas das outras. Não se punha a questão de serem longe ou perto de Piraeus, pois o barco havia de chegar a qualquer uma.
E como esta era uma viagem de equipa , cada uma de nós escolheu uma ilha e a(s) restante (s) logo se veria.
Eu escolhi Milos.
Parecia-me ser uma ilha diversificada e com muitos motivos de interesse que tinham despertado a minha curiosidade .
Descobrimos belos locais, praias desertas que fizeram as nossa delícias.
E como se isso não bastasse fizemos uma viagem de 1 dia à volta da ilha.
Nesta viagem de barco tivemos ocasião de nos apercebermos dos diferentes tipos de formação rochosa que a compõem. Pudemos nadar em locais maravilhosos , de águas pouco profundas, límpidas como nunca vi e de um azul celestial impressionante.
Um dia muito bem passado, à mistura com Suecos,Dinamarqueses e alguns Gregos. Portugueses nem vê-los.
Ora aqui ficam alguns bonecos desta nossa viagem de barco.
Para os verdadeiros admiradores das maravilhas naturais do nosso planeta , onde o bulício ainda não chegou, esta é, sem dúvida, uma ilha a visitar.
Quanto a preços: restauração e alojamento a preços acessíveis.
Nos supermercados, como vem sendo habitual, a maioria dos produtos não tem preço marcado, mas os lacticínios e frutas são a preços proibitivos.
Só para fazerem uma ideia, posso dizer que em Atenas, nas bancas de fruta na praça Monastiraki as cerejas eram a 1 € e em Milos a 6€ e de inferior qualidade.
sábado, julho 18, 2009
MUSEU ARQUEOLÓGICO DE ATENAS
Tem um acervo de incalculável valor e temos de o visitar com atenção para conhecermos melhor um pouco da civilização grega desde os tempos da pré-história.
Passamos lá uma manhã inteira e ficou-me a sensação que foi pouco tempo para ver, na perfeição, tantas e tão valiosas obras de incalculável valor.
Deixo-vos aqui algumas fotos para verem aquilo que referi e fazerem o vosso próprio juízo.
E se esta cidade está nos vossos planos de viagem, este é um local a não perderem.
Como o tempo era pouco nesta cidade acabamos por optar visitar este e não o novo Museu da Acrópole.
Fica para a próxima vez........se a houver!